O Gato Osíris ia regressar à escola. Pois bem o dia chegou e Osíris colocou a sua mochila, vestiu o seu casaco, calçou as suas sapatilhas e foi para a escola.
Iria ser um dia especial, iniciavam uma disciplina nova: Educação Musical.
Osíris adorava música clássica até os seus bigodes se arrepiavam de felicidade, sentia-se confiante, detentor de um ar altivo entrou na escola, como foi bom reencontrar os seus amigos!
Entrou na sala e lá estava a professora Gata Mimi, a preparar a aula.
Pediu aos seus alunos que ouvissem uma música e depois a assobiassem.
Osíris entrou em pânico. Como pode um gato assobiar ou gostar de assobios?
Não pode ser! Nós nem sequer assobiamos isso é coisa para pássaros e humanos...nós somos gatos! Pensou Osíris.
Na verdade ele tinha um medo enorme de assobios e estava apavorado.
A professora Mimi reparou que Osíris estava incomodado com a aula e foi ter com ele.
Após a sua explicação a professora disse: Quando tiveres medo vais fechar os olhos e pensar em algo ou alguém de que gostes muito e vais ver que o medo vai desaparecer.”
Osíris assim fez, quando os amigos começaram a assobiar fechou os olhos e imaginou-se vestido de guerreiro.
Osíris conseguiu visualizar a sua armadura, a sua flecha e os assobios nâo eram mais aterrorizadores mas sim gritos de guerra vitoriosos! Osíris já corria pela sala, eufórico, a gritar vitória e a fazer gestos de luta, mantendo sempre os olhos fechados.
Os amigos pararam a olhar para ele e sim de verdade Osíris exagerou na imaginação é certo mas resultou!
O medo tinha sido contornado!
Graças à Professora Mimi o gato Osíris tinha ultrapassado o seu medo, aprendeu assim uma grande lição: os nossos medos serão sempre proporcionais à atenção e importância que nós lhes dermos.
Mergulho no Papel
Mergulho no Papel ou MP é uma projecto que visa a criação de histórias infantis para um público interveniente.Vocês escolhem um tema e escrevo a história .
domingo, 1 de julho de 2018
Rufas
O meu cão é muito simpático e brincalhão como muitos outros cães,mas o meu Rufas é especial.
Eu sempre quis ter um cão e antes de os meus pais me darem o Rufas eu desenhei-o.
Uma vez desenhei o meu cão a voar.
Eu sei que os cães não voam ,mas o meu voou, tocou o céu e escondeu-se nas nuvens.
Numa outra vez desenhei o meu cão a dançar.
Eu sei que os cães não dançam mas o meu Rufas dançou tango,valsa, até samba e rimo-nos tanto.
Resolvi desenhar o meu cão a falar.
Eu sei que os cães não falam...mas nessa noite quando me fui deitar ele disse:Boa Noite!
Não sei se são os meus desenhos que são mágicos ou se o meu Rufas é especial e faz-me sonhar acordada .
Mas sei que nas histórias é assim tudo pode acontecer basta sonhar e acreditar.
Eu sempre quis ter um cão e antes de os meus pais me darem o Rufas eu desenhei-o.
Uma vez desenhei o meu cão a voar.
Eu sei que os cães não voam ,mas o meu voou, tocou o céu e escondeu-se nas nuvens.
Numa outra vez desenhei o meu cão a dançar.
Eu sei que os cães não dançam mas o meu Rufas dançou tango,valsa, até samba e rimo-nos tanto.
Resolvi desenhar o meu cão a falar.
Eu sei que os cães não falam...mas nessa noite quando me fui deitar ele disse:Boa Noite!
Não sei se são os meus desenhos que são mágicos ou se o meu Rufas é especial e faz-me sonhar acordada .
Mas sei que nas histórias é assim tudo pode acontecer basta sonhar e acreditar.
quarta-feira, 25 de abril de 2018
O Dr.Barafunda
O Dr.Barafunda é um "médico" muito feliz.
É oftalmologista do coração que é como quem diz faz as pessoas verem melhor os sentimentos. Vocês não conhecem?
Conhecem.
Pensam que não conhecem mas conhecem.
Ele trabalha numa casa com um caminho difícil de lá chegar: O Coração.
Por vezes tem de se deslocar à casa dos relogios que é como quem diz a casa onde todos os segundos e milésimos de segundos contam e pior que tudo isso eles mandam!
Sim a casa dos relógios é : O Tempo. É lá que se decide a hora a que nos vamos deitar a que horas nos vamos vestir e brincar.
Enganam-se se pensavam que vocês ou os vossos pais é que decidem.
Na Na Nim Na Não!
O velho Tomé está lá a cuidar preciosamente de cada um dos ponteiros..de cada um dos cucos..relógios grandes pequenos, Suíços, Portugueses ou até Chineses.
A missão do Dr. Barafunda é de convencer o velho Tomé a deixá-lo intervir no tempo.Intervir é difícil não é? Ora é o mesmo que dizer fazer barafunda na vida das pessoas.Ás vezes boa às vezes não tão boa.Mas o Dr. não é mau apenas quer ajudar.
-"O tempo não cura os males do coração mas pode ajudar-nos a perceber que tudo acontece quando tem de ser Dr.Barafunda! "Disse o velho Tomé já um pouco rezingão.
-"Parece-me que o Tempo é um pouco mandão Sr.Tomé ". Respondeu o Dr. Barafunda.
Quando somos pequeninos queremos crescer rápido para sermos crescidos .Quando nos apaixonamos e não somos correspondidos..bem isso ainda é muito cedo para vocês não é ? Mas então o Dinis que com 10 anos se apaixonou pela Joana no seu primeiro beijo e se não a tivesse beijado..ah pois..afinal pode não ser assim tão cedo.
E quando somos crescidos e queremos apenas ter connosco de volta quem nos deixou saudades...
Pois bem é essa a missão do Dr.Barafunda é fazer-nos imaginar como seria Se.
E de volta para casa o Dr.Barafunda traz-nos a certeza que sim existem coisas que podemos mudar!
Não no passado , mas sim no presente e isso faz-nos ver melhor o que sentimos.
É oftalmologista do coração que é como quem diz faz as pessoas verem melhor os sentimentos. Vocês não conhecem?
Conhecem.
Pensam que não conhecem mas conhecem.
Ele trabalha numa casa com um caminho difícil de lá chegar: O Coração.
Por vezes tem de se deslocar à casa dos relogios que é como quem diz a casa onde todos os segundos e milésimos de segundos contam e pior que tudo isso eles mandam!
Sim a casa dos relógios é : O Tempo. É lá que se decide a hora a que nos vamos deitar a que horas nos vamos vestir e brincar.
Enganam-se se pensavam que vocês ou os vossos pais é que decidem.
Na Na Nim Na Não!
O velho Tomé está lá a cuidar preciosamente de cada um dos ponteiros..de cada um dos cucos..relógios grandes pequenos, Suíços, Portugueses ou até Chineses.
A missão do Dr. Barafunda é de convencer o velho Tomé a deixá-lo intervir no tempo.Intervir é difícil não é? Ora é o mesmo que dizer fazer barafunda na vida das pessoas.Ás vezes boa às vezes não tão boa.Mas o Dr. não é mau apenas quer ajudar.
-"O tempo não cura os males do coração mas pode ajudar-nos a perceber que tudo acontece quando tem de ser Dr.Barafunda! "Disse o velho Tomé já um pouco rezingão.
-"Parece-me que o Tempo é um pouco mandão Sr.Tomé ". Respondeu o Dr. Barafunda.
Quando somos pequeninos queremos crescer rápido para sermos crescidos .Quando nos apaixonamos e não somos correspondidos..bem isso ainda é muito cedo para vocês não é ? Mas então o Dinis que com 10 anos se apaixonou pela Joana no seu primeiro beijo e se não a tivesse beijado..ah pois..afinal pode não ser assim tão cedo.
E quando somos crescidos e queremos apenas ter connosco de volta quem nos deixou saudades...
Pois bem é essa a missão do Dr.Barafunda é fazer-nos imaginar como seria Se.
E de volta para casa o Dr.Barafunda traz-nos a certeza que sim existem coisas que podemos mudar!
Não no passado , mas sim no presente e isso faz-nos ver melhor o que sentimos.
Viagem pelos sentidos
Gisela uma menina de doze anos,gostava de escrever mas naquela tarde de Outono a sua imaginação era quase inexistente e ficou pela janela do seu quarto ,a contemplar o pôr do sol.
A sua avó preparava um bolo ,ela podia sentir aquele cheiro maravilhoso,é fantástico como os sentidos nos transportam no tempo.Basta fechar os olhos,basta um aroma,um sabor..É mágico !
Podia sentir o calor dos braços da sua avó, podia até ver os seus cabelos grisalhos e aqueles traços de envelhecimento no seu rosto quando sorria.E como ela sorria quando via Gisela.
A sua avó preparava um bolo ,ela podia sentir aquele cheiro maravilhoso,é fantástico como os sentidos nos transportam no tempo.Basta fechar os olhos,basta um aroma,um sabor..É mágico !
Podia sentir o calor dos braços da sua avó, podia até ver os seus cabelos grisalhos e aqueles traços de envelhecimento no seu rosto quando sorria.E como ela sorria quando via Gisela.
-"Avó posso provar ? Sabes hoje queria escrever mas não consigo parece que não tenho inspiração".
-"Este bolo que fiz ainda está quente espera mais um pouco. Vais ver que quando o comeres a tua imaginação vai voltar". Disse a avó enquanto sorria.
A avó Felismina dava sábios conselhos e Gisela acreditou que se realmente comesse ao satisfazer a sua gulodice ia conseguir novamente escrever.Tinha tantas ideias mas não as conseguia anotar.
-"Avó está delicioso".
-"Sempre teimosa Gisela,o bolo ainda está quente"!
-"Não resisti avó perdoas-me"?
A avó sorriu e disse: "Não sejas tonta se eu fiz o bolo foi para ti .Sabes Gisela fico feliz por saber que consegues viajar sempre que quiseres pelo portal dos sentidos".
- "Viajar avó? Agora que estou a comer este bolo não me apetece sair mais daqui da tua beira ,desta cozinha, desta casa…"
Fechou os olhos ao deliciar-se com aquele bolo de castanhas.
Estava capaz de comer outra fatia. De repente uma brisa fria traz Gisela de volta à sua janela de onde conseguia ver na rua um senhor a vender castanhas assadas ,percebeu que não havia cozinha,nem bolo de castanhas,nem a avó estava lá.Gisela tinha feito uma viagem pelo tempo despertada pelos sentidos.
-"Este bolo que fiz ainda está quente espera mais um pouco. Vais ver que quando o comeres a tua imaginação vai voltar". Disse a avó enquanto sorria.
A avó Felismina dava sábios conselhos e Gisela acreditou que se realmente comesse ao satisfazer a sua gulodice ia conseguir novamente escrever.Tinha tantas ideias mas não as conseguia anotar.
-"Avó está delicioso".
-"Sempre teimosa Gisela,o bolo ainda está quente"!
-"Não resisti avó perdoas-me"?
A avó sorriu e disse: "Não sejas tonta se eu fiz o bolo foi para ti .Sabes Gisela fico feliz por saber que consegues viajar sempre que quiseres pelo portal dos sentidos".
- "Viajar avó? Agora que estou a comer este bolo não me apetece sair mais daqui da tua beira ,desta cozinha, desta casa…"
Fechou os olhos ao deliciar-se com aquele bolo de castanhas.
Estava capaz de comer outra fatia. De repente uma brisa fria traz Gisela de volta à sua janela de onde conseguia ver na rua um senhor a vender castanhas assadas ,percebeu que não havia cozinha,nem bolo de castanhas,nem a avó estava lá.Gisela tinha feito uma viagem pelo tempo despertada pelos sentidos.
E como foi bom recordar a sua avó velhinha. Gisela naquele dia não escreveu, mas viajou.
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